quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A Geração Mágica de Harry Potter

Harry Potter. Hoje em dia não há quem não tenha pelo menos ouvido falar neste nome. São estas 11 letras que fascinam multidões de crianças e adolescentes pelo mundo afora. Afinal, trata-se do maior fenômeno literário dos últimos tempos.

Nunca se viu uma obra que atraísse tal quantidade de fãs como a saga do bruxo da cicatriz em forma de raio. Os livros batem recordes de vendas, os filmes arrecadam uma bilheteria estupenda, e os produtos relacionados à série dão imenso lucro às empresas que os comercializam.

Mas não é por isso que eu digo que vivemos na geração Harry Potter; tais características são apenas superficiais. Para mim, o que é verdadeiramente admirável no fenômeno Potter está oculto interiormente. O que mais impressiona não é o número de livros vendidos, mas a afeição que os leitores desenvolveram para com eles. A quantidade de dinheiro que os filmes arrecadam não é tão extraordinária se comparada à ansiedade mal controlada e ao brilho nos olhos dos fãs numa fila de cinema em dia de estréia. E que importância tem o dinheiro que lucraram com os mais novos cadernos de Harry Potter se ninguém compra o sorriso de um fã ao olhar para aquela capa e lembrar de seu personagem mais querido?

Ser parte da tal geração Harry Potter não é só ler todos os livros, ver todos os filmes ou colecionar todos os álbuns de figurinhas; é vivenciar toda esta magia. Isso não é algo que se pode comprar ou vender, apenas sentir. E me deixa feliz saber que tem muita gente que, assim como eu, realmente entende isso. Para os verdadeiros fãs, gostar de Harry Potter é algo que os define; e se eu levar em conta a enorme quantidade de amantes da série pelo mundo, posso concluir que isso é algo que, consequentemente, define esta geração.

Pode até ser que passemos estas coisas adiante para nossos filhos e netos, mas certamente eles não sentirão o que sentimos hoje. Futuramente haverá outros livros infantis e criarão novos personagens; e por mais que todos venham a recordar do tempo em que Potter prevalecia, nunca será a mesma coisa. Porque no futuro tudo isso será apenas lembrado, mas agora no presente isso está sendo vivido. E tenho orgulho de dizer que faço parte da geração que viveu Harry Potter, parte de uma geração que teve suas vidas mudadas pelo Menino-Que-Sobreviveu, parte de uma geração que passou por aventuras incríveis e conheceu personagens encantadores, parte de uma geração que aprendeu grandes lições através das palavras de uma escritora que conquistou a todos de uma forma mágica, e principalmente, parte de uma geração que foi capaz de sonhar. E uma vez parte disso, parte disso para sempre. Porque a semente que foi plantada no coração de cada um que vive esta geração, continuará a florescer ainda que o tempo passe. Afinal, a magia não tem fim para os que realmente acreditam.

Por Larissa Almeida

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Christopher Plummer

Christopher Plummer, neste domingo (26) na maior festa do cinema americano, se tornou o ator mais velho a receber a estatueta do tão aclamado Oscar, com 82 anos.

Christopher pareceu bem emocionado em seu discurso.

Christopher levou pela primeira vez o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por sua atuação em Toda Forma de Amor (Beginners), que faz o papel de Hal Fields, que ao saber que tem câncer resolve contar para o filho que é gay, dando desenvolvimento a trama do filme. Seu filho é interpretado por Ewan McGregor, conhecido por seu trabalho em Moulin Rouge – Amor em Vermelho.

Tiveram muitas atuações boas esse ano como Kenneth Branagh em "Sete dias com Marilyn", Jonah Hill em “O Homem Que Mudou o Jogo”, Nick Nolte em "Guerreiro" e Max Von Sydow em "Tão Forte e Tão Perto".

Christopher recebeu a estatueta de Melissa Leo que levou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em 2011 por seu papel em O Vencedor.

Christopher nasceu em Toronto no dia 13 de Dezembro de 1929, iniciou sua carreira em 1953 na série Ford Television Theatre no episódio Othello.

Em 1965 participou do musical “A Noviça Rebelde” de Robert Wise, onde fez o papel de George Von Trapp, ou então mais conhecido como Capitão Von Trapp, contracenando com Julie Andrews (Mary Poppins), além de mostrar que é realmente um ator completo, cantando e dançando durante a maior parte do filme. E a imagem desse personagem estará pra sempre colada a imagem do ator, pois a maioria das pessoas quando pensa em Christopher Plummer pensa em seu papel nesse mesmo filme.

Christopher com Julie Andrews

Christopher em 2010 em “A Última Estação” onde faz o papel do grande escritor Leon Tolstói, contracenando com Helen Mirren (A Rainha), que lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.

Christopher com Helen Mirren

É conhecido também por ter em sua filmografia muitos filmes onde ele é dublador, sendo esses 15 filmes, e entre eles um dos maiores sucessos da Pixar “Up – Altas Aventuras” e “9 – A Salvação”.

"Up - Altas Aventuras"

Participou também do remake americano de “Millenium - Os Homens Que Não Amavam As Mulheres” com o papel de Henrik Vanger.

Em 1979 Christopher interpretou o investigador mais famoso do cinema, Sherlock Holmes, no filme Assassinato em Decreto.

A partir dos anos 80, Plummer continuou a brilhar no teatro mas, com algumas excepções, reduziu o trabalho no cinema a papéis secundários de prestígio, embora quase sempre fundamentais para o tom do filme.

Nos anos 2000 vimos um renascimento de Plummer em filmes como Uma Mente Brilhante (2001), O Novo Mundo (2005), A Casa do Lago(2006), O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus (2009) e muitos outros.

"Novo Mundo"

Vai ser eternamente meu Capitão Von Trapp


Para quem quiser ver o trailer do novo filme de Plummer: Beginners (2010)