quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Crítica - Um Divã Para Dois



O novo trabalho do diretor nova-iorquinho David Frankel não era fácil, dirigir na telona dois grandes atores que só por constarem no elenco de um filme já geram expectativa. Para a alegria dos cinéfilos, o cineasta que dirigiu, entre outros filmes, "Diabo Veste Prada" e "Marley & Eu" consegue fazer um filme maduro, como os personagens que estão no epicentro de uma crise no seu casamento.

Com o lema “Mesmo bons casamentos tem anos ruins”, “Um Divã para Dois” é uma comédia com pitadas de drama que agrada de uma maneira geral, pena que a trilha sonora não encaixa com o filme. Uma grande decepção nesse aspecto.

Na trama, um casal já na flor da terceira idade enfrenta uma crise intensa em seu relacionamento. Para tentar fugir da mesmice procuram se entender em algumas sessões de aconselhamento de casais, sob o comando de um médico experiente no assunto. A lembrança de momentos vivos na vida daquele casal reacende a chama que não mais existia. O pedido de casamento com direito a anel no pão doce, noites inesquecíveis, viagens memoráveis, todas essas situações despertam novamente aquele sentimento que estava guardado dentro daquele casamento de 31 anos.

É um filme maduro como os personagens. Interpretar um mal-humorado rabugento é com o Tommy Lee Jones, impressionante como está na sua essência (assim como oSean Bean para interpretar reis em histórias medievais). O ganhador do Oscar chega a roubar a cena em alguns momentos, excelente atuação. Seu personagem Arnold é rabugento, mão de vaca que curte golf e há tempos que não abraça sua mulher, entra em um processo de grande transformação ao longo do filme. Sua mulher, Kay, é interpretada pela grande rainha dos cinéfilos. O jeito de falar, o encaixe nos trejeitos,Meryl Streep consegue, como poucas, fazer qualquer papel muito bem, é impressionante. Interpretando o doutor especialista em recuperar casamento, temos o comediante Steve Carell. Em alguns momentos, é engraçado ver o Steve sério, ser cômico está em sua essência.

O filme tem seus méritos por falar de sexo na terceira idade sem ser vulgar. Méritos do roteiro de Vanessa Taylor (que já escreveu episódios de seriados como "Game of Thrones" e "Everwood"), aproxima o público, de todas as idades, da história facilmente com diálogos leves e descontraídos. O velho bacon, os velhos ovos com a gema dura, o talento de sempre de uma dupla que enche sessões desde sempre. Uma ótima diversão, lotem as salas de cinema!

Por Mahiba Grisolia

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Review - Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Review - Quanto Mais Quente Melhor



Se somente alguns ou – por que não? – algumas – essa dualidade não poderia fazer rima melhor com outro filme gostam de quente e Marilyn não poderia estar mais – nem ela nem qualquer outra, eu não posso afirmar. Mas, sem pudor, posso atestar o conjunto de sarcasmo, inteligência, carisma e sensualidade esse último, especialmente, pela forma um pouco acima do peso para os padrões atuais da icônica atriz como a melhor comédia já produzida por Hollywood.

Como uma proposta arriscada nas mãos do quase lendário Billy Wilder, Quanto Mais Quente Melhor nasceu da tentativa do diretor e co-roteirista de organizar e reproduzir o que tentou com O Pecado Mora ao Lado - aquele no qual certo vestido branco, descuidado, alçou voo e imortalizou uma cena -. Mas Wilder sabia que o trabalho de quatro anos antes não havia sido suficientemente atrevido e, muito menos, cômico.

Passando por diversos problemas durante as gravações, sendo, os mais notáveis, a respeito da própria Marilyn, que se encontrava depressiva e, inclusive, havia interrompido uma gravidez acidentalmente - e tudo indica que tal imprevisto ocorreu durante as repetidas tomadas da sequência na qual ela tropeça nos pés do colega Tony Curtis -, a fita, em seu resultado final, não evidencia qualquer vestígio de dificuldade. Mesmo as repetições exaustivas não se traduzem nas expressões do elenco.

Para problematizar tudo ainda mais, a dificuldade de decorar as falas era, àquela época, recorrente nos trabalhos de Marilyn. Isso se reflete numa determinada cena na qual ela, falando ao telefone, abertamente demonstra que está lendo as palavras que verbaliza.

Assim, com tudo isso esse longa tornou-se, com sua violência verdadeiramente descaracterizada, sua transposição dos bons costumes e seu travestismo abusado, pioneiro, além de por preconceitos abaixo com muitas gargalhadas. Tudo sem qualquer mesura fingida.

A fotografia, que se utiliza de um belo preto e branco para suavizar a maquilagem da dupla de transformistas que, a cores, não atingiriam o mesmo grau de feminilidade e realidade, é hábil e inteligente ao ressaltar, em luz e sombra, a beleza ofuscante da estrela maior.

Mas, se Marilyn Monroe irradiava beleza e, sim, talento àquela época, o destaque maior do elenco é Jack Lemmon, que vive Jerry, um pueril violoncelista. É ele quem protagoniza sequências de farsa clássicas, como a do tango ao lado do também ótimo Joe E. Brown.

Wilder superando a si mesmo na direção, a trama hipnotizante escrita pelo próprio diretor e por I.A.L. Diamond, incrivelmente engraçada e que, ainda, toca em assuntos pertinentes e atuais, o timing de diálogos primoroso e, aqui, Marilyn sobrepujou a todos – sendo muito difícil acreditar, ao assistir, que estava passando por situações complicadas em sua vida particular, a equipe técnica inteiramente competente e dedicada, o elenco que parece se divertir e é possível que as gravações desse filme tenham sido um escape para o eterno símbolo sexual do cinema e a ousadia na utilização de um evento chocante o Massacre do Dia de São Valentim – que, não fosse o respeito com que é mostrado, faria tudo ruir na irresponsabilidade, construíram juntos e ao lado de incontáveis minudências, uma das melhores comédias do cinema.

Se quanto mais quente é melhor, mais engraçado beira a impossibilidade artística. E se somente beira é porque "ninguém é perfeito".

Por Mahiba Grisolia

sábado, 28 de julho de 2012

Review - Batman o Cavaleiro das Trevas Ressurge




Como prova de que nem tudo resiste ao tempo, até mesmo um super-herói carece de transformações. Já se foi o momento em que uma figura com poderes, um representante da ordem e da segurança, estava livre dos problemas humanos – mais graves que estes, problemas gerados por humanos em sociedade, na qual estrutura é uma palavra aparentemente desconhecida.
O caminho, portanto, apresenta alterações de percurso. O que se vê no mundo cinematográfico não se distancia mais do mundo de carne e osso. A ficção, nota-se, anda sendo não mais um universo paralelo, e sim uma pintura – às vezes de cores gritantes – do palpável, do verossímil. Perfeitamente justificável. Se a sociedade, por exemplo, crava uma luta diária contra o mal (presente num sem-número de lados), não é preciso cavar muito para encontrar uma ideia relevante.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (The Dark Night Rises, 2012), desde sexta-feira em cartaz em todo o país, prova, não há sequer uma fagulha de otimismo debaixo de seus argumentos. Se possível, o filme é ainda mais pessimista que seu antecessor. E, talvez por isso, ainda mais genial.
O ceticismo tem seu ponto de partida, mais uma vez, pela composição do próprio herói. Amargurado pela morte de Rachel Dawes, Bruce Wayne (Christian Bale) encontra-se recluso há oito anos. Estado ainda mais prejudicado pelo final inverídico que a figura do homem-morcego acarretou com o falso heroísmo de Harvey Dent, para que uma lei fizesse sentido nos arredores de Gotham City. O retorno de Wayne se dá com o vilão Bane (Tom Hardy), que toca o caos pela cidade, e possui planos dos mais perturbadores.
Bane (Tom Hardy)

Batman, que fecha uma trilogia de respeito, conta com várias fontes de energia. A começar pelo escalão de atores – alguns exímios. Quem já fazia parte do show, continua nos trinques (com destaque, neste capítulo, para o fenomenal Michael Caine, em emocionante atuação). Já os novos integrantes reforçam o resultado com caprichadas interpretações. Anne Hathaway, na pele de Selina Kyle, a Mulher-Gato, está fantástica. Assim como Joseph Gordon-Levitt e Marion Cotillard; ele, notável no papel do policial Blake, ela, super controlada como Miranda Tate.
Bruce Wayne (Christian Bale) e Alfred (Michael Caine)

Mulher-Gato (Anne Hathaway)

John Blake (Joseph Gordon-Levitt)

Miranda Tate (Marion Cotillard)

Depois, a virtuosidade técnica implacável, que não é uma forma de engrandecer o projeto, mas de favorecer o roteiro – mais afiado do que nunca. O que se prova com esse dois elementos tão distintos é que, quando utilizados de maneira competente, eles são o casamento perfeito para o sucesso.
Por último, e o maior dos embates, a visão realista pela qual uma história em quadrinhos é reproduzida. O que impressiona é o modo como a sensação do ficcional causada pela figura heroica desaparece. Em seu lugar, uma nova leitura é feita – a de que, em meio ao caos, nada mais reconfortante do que o sentimento de segurança oferecido por uma figura enigmática.
Indício de que todo o pessimismo existente no desenrolar de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge é mais que provável, a tragédia da qual ele próprio serviu de cenário. O massacre na sala de cinema, no Colorado, só reforça aquela que é a grande ilação do filme: a paz pode não ser inatingível, mas está – lamentavelmente – longe do alcance do ser humano.


Fiquem com o trailer do filme!

                               

Por Mahiba Grisolia

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Review de Valente (Brave)

Assistir aos filmes da Pixar requer algo mais que duas horas de atenção. Não é só uma projeção numa tela branca, mas uma experiência. E o que é melhor: para todas as idades. Vindo de um tropeço criativo em Carros 2, a produtora veio para 2012 com a missão de se redimir trazendo um filme à moda da casa; inteligente, atual e comovente. E Valente (Brave, 2012) não só demonstra a retomada criativa que a produtora precisava como marca a volta dos filmes para todas as idades.

A tal experiência em assistir os filmes Pixar está, por exemplo, nos curtas-metragens que antecedem seus filmes. Aqui temos o curta La Luna, que concorreu ao Oscar na categoria melhor curta de animação. Já começamos a perceber a grandeza da experiência quando vemos um garotinho de origem italiana (A julgar pelos trejeitos e roupas) ajudar seu pai e seu avô no trabalho da família. Com a trilha sonora inspiradíssima de Michael Giacchino, o curta inicia de forma brilhante o filme a seguir.

Valente narra a história de Merida, uma princesa escocesa que aprendeu a se defender com seu pai, mas que é repreendida por sua mãe, que a encara como uma dama e a prepara para o dia de seu casamento. Muito habilidosa com seu arco e flecha, Merida decide se rebelar contra a obrigação de se casar com um dos três representantes de clãs de seu reino, porém, algo dá errado, e uma tragédia acontece.

Com os cabelos ao vento, Merida é uma personagem muito interessante. Covardia dizer que é uma das melhores da Pixar, já que os memoráveis Woody, Buzz, Remí, e Wall-e fazem parte dessa lista. Mas podemos, por exemplo, definir a personalidade da personagem no instante em que ela é colocada em cena. Seus rebeldes cabelos ruivos mostram seu desejo de se libertar das antigas tradições, e com isso, respeitam a regra máxima do cinema, onde cada elemento da cena deve ser aproveitado para construir um personagem ou dar continuidade a história.

A ambientação do filme é sensacional. Florestas escocesas carregadas de histórias e mitologias ricas em conteúdo são o cenário perfeito para uma história de valentia e bravura. A trilha sonora, quando não cantada (Na versão brasileira, as músicas são cantadas pela cantora Manu Gavassi. Alguém aí já ouviu essa menina cantar? Pois é), também é impecável, e ajudam a compor a atmosfera perfeita.

O roteiro, apoiado no clichê, consegue contar a história de forma leve. O filme redondinho que a Pixar sempre soube fazer está lá, com seus momentos de ternura, comédia e terror.  Por vezes rimos dos velhos escoceses brigões, ou nos assustamos com as mandíbulas em riste dos ursos, e também nos emocionamos com pedido de perdão da filha para sua mãe.

Um filme na medida. Sem exageros ou simplicidade. Sabemos o que vai acontecer ao final da projeção, mas o método usado para chegar lá é o melhor possível.

A Pixar é assim. Fazendo-nos amar cinema desde 1995.


Por Mahiba Grisolia

sábado, 2 de junho de 2012

The End of An Era




No dia 27 de Maio aconteceu o evento “19 Anos Depois...”, no Matriz em Belo Horizonte. Organizado pela Fábrica de Diversão e Arte, Seven – Computação Gráfica e o PotterClubBH.

O evento foi direcionado especialmente para os fãs de Harry Potter, seja apenas para os que só leram os livros, para os que só viram os filmes, ou para aqueles que leram os livros e viram os filmes. Com a intenção de juntar os fãs para um dia completamente sobre Harry Potter, onde as pessoas tem um sentimento de nostalgia e reforçar para todo mundo que a magia realmente não acabou.

Como em todo evento que se preze haviam lojas onde as pessoas levar lembranças tanto do evento quanto da série, como bottons, pulseiras, colares, blusas, becas, chaveiros, entre outras coisas. Os comes e bebes da festa foram de acordo com as comidas da série, com cerveja amanteigada ( muito doce, mas muito boa, e sem álcool), sapo de chocolate (muito gostoso, e vinha com a cartinha de um bruxo) e os famosos feijõezinhos de todos os sabores (que para a decepção de todos, eram jujubas!) Ah! E sem esquecer que também estavam vendendo a famosa “Poção do Amor” (que mais parecia um iogurte dentro do frasco) que vemos seu efeito no sexto filme. 


Durante o evento tivemos jogos como um quiz sobre a série (que a maioria das pessoas acertou), um quiz de músicas da trilha sonora, onde você tinha que acertar de qual cena era a música e em qual dos 8 filmes ela se passava (muito difícil esse poucas pessoas acertaram). Tivemos uma caça as horcrux que estavam escondidas no estabelecimento. Mais tarde o concurso de vídeos onde tínhamos 6 vídeos concorrendo, e depois mais para o fim do evento tivemos o concurso de Cosplay, que tiveram muitos cosplays legais, o grande campeão do desfile foi o Charles Alfaia que veio de Manaus especialmente para o evento, estava de cosplay de Draco Malfoy e conquistou a galera com a semelhança com o personagem. Para mim o melhor foi a menina que foi de Rita Skeeter, estava genial! E para cada umas dessas atividades as pessoas que acertavam e os vencedores ganhavam prêmios! No final de evento tivemos o sorteio mais esperado do evento, o sorteio do livro “Das Páginas para as Telas”, e a sortuda a ganhar o livro foi a fã Nayara Freitas. E sem esquecer da sala de adivinhação da professora Sybill, onde a professora fazia a leitura do seu futuro, onde o meu eu devo dizer não foi um dos melhores! 



Além da programação do evento, tivemos três coisas muito legais, primeira, uma das meninas que estava de Cosplay de Hermione no baile de inverno subiu no palco para fazer uma homenagem a seu namorado, com uma apresentação de Power point (não muito legal), pelo menos éramos o que estávamos achando, quando menos esperávamos a menina pediu o namorado em casamento ali mesmo com todo mundo, foi muito chocante e engraçado, e ai estávamos todos esperando a resposta do namorado, que é claro disse sim, parabéns para ela! E segundo tivemos um estande onde estavam desenhando a marca negra para as pessoas, e estavam sendo muito bem feitas! E terceiro e ultimo e não menos importante, havia um estande da Seven onde tínhamos um Nintendo Wii com os jogos de esporte e tínhamos um X-BOX 360º com um jogo de dança.


Por Mahiba Grisolia

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Review de "O Corvo"

Há uma semana meus amigos e eu fomos assistir o filme “The Raven”, um filme de suspense que conta a historia de um escritor e poeta norte-americano Edgar Allan Poe. A trama gira em torno de uma serie de assassinatos que são semelhantes aos poemas de Edgar, sendo ele o único que pode ajudar a policia a desvendar tais brutalidades, acaba entrando no universo que ele mesmo criou. O desenrolar da história se da no caminhar das descobertas, com o sequestro de sua noiva Emily, Edgar tem que correr contra o tempo para solucionar os caso e descobrir quem é que está por trás de tantas atrocidades.

Edgar é interpretado por John Cusack, por isso não há muito o que se esperar sobre a atuação; como já acompanhamos em outros trabalhos do ator o que realmente nos interessa é a situação que o personagem se encontra. Já a interessante e intrigante noiva de Edgar, Emily interpretada por Alice Eve, nos dá um motivo para acompanhar o filme até o final, a partir de seu sequestro é que o filme toma um formato diferente porém igual a qualquer outro que traz a mesma temática suspense e investigação; vemos pouco a sua interpretação porém suas cenas são de grande importância para a compreensão dos ocorridos no filme.

Sem mais delongas “The Raven” não pode e não deve ser confundido com o filme “ The Crow”, são temáticas diferentes. “The Raven” é um filme comum para todos os seguidores de filme de suspense; quem já acompanha vários filmes de suspense e investigação vão se decepcionar com o filme, tendo uma história comum comparada a outras do mesmo estilo, e um desfecho comum e decifrável, pois antes mesmo de se desvendar o mistério você já soluciona os casos e descobre quem é o Serial Killer.

Então fica a dica, não gaste o seu dinheiro indo ao cinema para assistir esse filme, a não ser que você esteja disposto a ficar sentado uma hora e quarenta para assistir um produto sem inovação.

Por João Ricardo
Review of "the Raven"

A week ago my friends and I were watching the movie "The Raven", a thriller that tells the story of an American writer and poet Edgar Allan Poe. The plot revolves around a series of murders that are similar to the poems of Edgar, and he the only one who can help police to unravel such brutality, just getting into the universe he created. The unfolding of the story of the journey of discoveries, with the kidnapping of his fiancee Emily, Edgar has to race against time to solve the case and find out who is behind so many atrocities.

Edgar is played by John Cusack, so there's not much to expect on the Act; as we follow in other works of actor what really interests us is the situation that the character is. Already interesting and intriguing bride of Edgar, Emily portrayed by Alice Eve, gives us a reason to accompany the film until the end, from his kidnapping is that the film takes a different format but like any other that brings the same theme suspense and research; We see little your interpretation but his scenes are of great importance for the understanding of which occurred in the film.

Without further ADO "The Raven" cannot and should not be confused with the movie "The Crow", are different issues. "The Raven" is a common film for all followers of thriller; those who already comes with several thrillers and research will be disappointed with the film, having a common history compared to other of the same style, and a common outcome and decipherable because even before unravel the mystery you already solves the cases and find out who is the Serial Killer.

Then is a tip, don't spend your money going to the cinema to watch this film, unless you're willing to sit around one hour and forty for a product without innovation.

By João Ricardo

domingo, 13 de maio de 2012

O Exótico Hotel Marigold

Sinopse:

"O Exótico Hotel Marigold" conta a história de um grupo de aposentados britânicos que decidem transferir suas aposentadorias para a Índia, local mais econômico e, aparentemente, exótico. Atraídos por anúncios do recém-restaurado Hotel Marigold e seduzidos com visões de uma vida de lazer, eles chegam para encontrar no palácio um espelho de suas vidas. Embora o novo ambiente seja menos luxuoso do que imaginavam, eles serão transformados por suas experiências compartilhadas, descobrindo que a vida e o amor podem começar de novo quando se deixa de viver no passado.

-/-/-

O diretor do flme John Madden é mais conhecido por seu filme "Shakespeare Apaixonado" de 1998.

O que mais me chamou atenção no filme foram as cores, pois eles mostram a Índia como ela é, mesmo com todos os problemas de pobreza que existem, e como os personagens que saíram da Inglaterra, um país consideravelmente muito mais rico que a Índia, tem que se adaptar a esse novo lugar que é completamente diferente do país de onde vieram.

O grupo de 7 aposentados, no inicio são um grupo de estranhos, e começam a se conhecer após descobrirem que estão todos indo para o mesmo lugar. E após o voo que os levaria para o lugar destino é cancelado, eles tem ajuda de Graham que já morou na Índia para chegarem ao destino, eles tem que pegar um ônibus e depois vão do centro da cidade até o Hotel de tuk-tuk um meio de transporte um tanto engraçado da Índia.

O filme é bem interessante pra pessoas que tem o interesse de conhecer de algum modo mesmo que pequeno a Índia, e que goste de ouvir histórias de pessoas mais velhas, e não apenas as histórias de amor adolescentes que tem feito maior sucesso nos cinemas hoje em dia.

Bom vou fazer uma pequena apresentação dos personagens de acordo com o que eu lembro de cada um.
 
Evelyn – Judi Dench

Evelyn acaba de ficar viúva e descobre que tem que pagar as dívidas de seu marido Hugh, sendo assim ela tem que vender seu apartamento, e ai descobre sobre o Hotel Marigold na Índia, e resolve se mudar pra lá e começar uma nova vida. Lá ela decide trabalhar pela primeira vez em sua vida, e vai trabalhar em um call center onde ela se torna consultora cultural. Na Índia ela faz novos amigos, e até mesmo descobre um novo amor.

Graham – Tom Wilkinson

Graham é um juiz que acaba de se aposentar, e resolve voltar a Índia onde cresceu e a deixou quando foi para a faculdade, e ele também volta porque quer encontrar com uma pessoa que marcou seu passado, que na verdade é um antigo amor, e com essa história descobrimos muitas coisas sobre Graham que jamais imaginaríamos ao ver ele no inicio do filme.

 
Muriel – Maggie Smith

Muriel é uma governanta aposentada, que leva um tombo em seu apartamento e quebra seu quadril, fazendo com isso que ela tenha que fazer uma cirurgia para trocar o quadril quebrado por um novo. Mas Muriel é uma mulher podemos dizer muito preconceituosa, e quando descobre que tem que ir para a Índia para fazer a cirurgia o mais rápido possível, porque se fosse fazer na Inglaterra teria que esperar por 6 meses para sua cirurgia. Quando Muriel chega a Índia ela tem muita dificuldade a se adaptar com o ambiente, principalmente por causa de seus preconceitos com as pessoas de raças e culturas diferentes, mas com o caminhar do filme percebemos que seus conceitos vão mudando, e que ela é a pessoa mais observadora do lugar, sabendo de tudo e de todos, pois com sua recuperação Muriel passa a maior parte do tempo na sua cadeira de rodas, fazendo com que fica a par de tudo que está acontecendo a seu redor.

 
Douglas – Bill Nighy

Douglas é um aposentado do serviço publico, casado com Jean, e após investir toda sua aposentadoria em um trabalho de sua filha Laura, ele e sua mulher ficam completamente sem dinheiro, e são obrigados a se mudarem para um lugar mais barato, e resolvem ir para Índia após virem o anuncio do Hotel. Lá Douglas tenta se entreter com o ambiente o máximo que ele pode, indo para templos, visitando as feiras e tudo que ele pode. E por sua esposa não o acompanhar aos lugares ele acaba descobrindo novas coisas e por fim descobre um novo amor.


Jean – Penelope Wilton

Jean é casada com Douglas, e está muito infeliz com a situação em que se encontram, pois ela terá que largar sua vida de luxo para ir para a Índia, um lugar onde tudo é diferente, e ela não consegue se adaptar, e está frustrada do Hotel ser completamente diferente do que no anuncio que ela viu. Sendo assim ela não é muito de sair, fica incomodada com a comida, com o cheiro do lugar, e nada há agrada, e ela fica louca pra voltar pra casa, esperando ansiosamente por um email de sua filha falando que o investimento tinha dado certo e ela devolveria o dinheiro.


Madge – Celia Imrie

Madge está aposentada, e está atrás de um marido, pois não quer ficar sozinha e está se sentindo carente, e ao ir para a Índia, ela imagina o país como um lugar cheio de homens ricos, fazendo assim ela se afilia a um clube onde só frequentam pessoas ricas, e ela tem a intenção de se casar com um e ter sua vida garantida, mas nada vem com tanta facilidade como ela imaginou.


Norman – Ronald Pickup

Norman é um dos mais velhos do grupo, mas ele se recusa a aceitar o fato de que ele está velho, e fica a procura de mulheres ou até mesmo de um novo amor para sua vida, ele quer aproveitar ao máximo o que ele conseguir, e de acordo com ele, as pessoas nunca ficam velhas para aproveitar a vida e ver o topo da montanha!

 
 
Sonny – Dev Patel

Sonny é dono do Hotel, que tenta manter o local por mais que esteja difícil, porque por muito tempo não haviam hospedes, fazendo com que ele ficasse supostamente quebrado, e o Hotel estava em péssimas condições, deixando Sonny com mais problemas ainda, e sem contar o fato de querer ir contra as tradições de sua família, não querendo ter um casamento arranjado e sim se casar com sua namorada Sunaina. 



Trailer:

sábado, 12 de maio de 2012

Johnny Depp toca em jam session com Alice Cooper, Steven Tyler e Joe Perry em lançamento de Dark Shadows

Dark Shadows, novo filme estrelado por Johnny Depp, teve sua primeira exibição mundial na noite de segunda-feira, no Graumann’s Chinese Theater, em Hollywood. Mas as maiores surpresas surgiram na festa que veio depois da premiere, que contou com um pequeno show de Alice Cooper.

Dark Shadows, que tem estreia marcada para 22 de junho no Brasil, também tem no elenco Michelle Pfeiffer, Eva Green e Helena Bonham Carter. É uma comédia dirigida por Tim Burton, baseada em uma série de TV americana exibida entre 1966 e 1971 que mostrava de forma bem humorada vampiros, lobisomens, monstros, feiticeiros e viagens no tempo.

Cooper aparece no filme e tocou em um estacionamento atrás do teatro, coberto por uma tenda. E ele teve uma participação especial na apresentação: o próprio Johnny Depp, que já havia tocado com Alice Cooper há um ano no 100 Club. Mas a surpresa ficou ainda maior quando Steven Tyler e Joe Perry subiram ao palco para se juntar à jam session, que incluiu versões de Another Brick in the Wall e Come Together.

Ontem, o Twitter oficial da Warner Bros. divulgou esta foto (à direita) da performance dos astros na festa, com a hashtag #bestnightever. Tamém foi divulgado um vídeo com um pequeno trecho da abertura do show, com Cooper tocando com Depp seu clássico No More Mr. Nice Guy

Video:



terça-feira, 10 de abril de 2012

Mariska fala pela primeira vez sobre o processo de adoção

A atriz conta as angústias que passou até conseguir adotar seus filhos.

Considerada uma das melhores atrizes da atualidade, Mariska Hargitay, a detetive Olivia Benson de Law & Order: SVU, também não deixa a desejar como mãe e esposa. Casada com o ator Peter Hermann há quase oito anos, o casal têm três filhos e é o retrato de uma família feliz. Em entrevista ao site Good Housekeeping, a atriz contou, pela primeira, como foi o processo de adoção de seus dois filhos mais novos.

August, filho biológico do casal, já tinha quase quatro anos quando eles decidiram adotar uma criança. Segundo a atriz, o primogênito queria um irmão e eles queriam que a família continuasse aumentando, mas o caminho não seria fácil. “Não vou mentir, houve momentos angustiantes. Adoção não é para os fracos de coração”, conta Mariska.

Sem dúvidas, a primeira adoção foi a mais traumática para a família. Depois de contratarem um ótimo advogado, o casal passou por várias entrevistas e visitas domiciliares. A expectativa era cada vez maior, mas o sonho de ter mais um filho ainda parecia distante. Eles quase adotaram três crianças, mas todas as tentativas deram errado.

Na última delas, o casal ficou sabendo de uma mulher grávida de uma menina, que colocaria o bebê para adoção. A atriz se empolgou, mas tentou não criar tantas expectativas. Participaram de entrevistas e marcaram um encontro com a mãe da criança. Tudo parecia certo, até a hora do parto, quando a mulher se arrependeu e voltou atrás na decisão.

“Provavelmente, foi o melhor final e mais feliz. Era muito doloroso para nós, mas muito alegre e certo para ela”, declara. "Eu me senti honrada em fazer parte daquele processo. Não quero nem dizer que ajudei, mas por alguma razão eu estava lá e fazia parte de uma decisão tão bela e sagrada", completa.

Pouco tempo depois, Mariska e Hermann conheceram outra mulher cujo bebê ia para adoção. A atriz lembra que tentou, mas não conseguiu conter a ansiedade que o processo desse certo. A mulher, de origem africana, estava grávida de um menino e garantiu-lhes que seria filho deles.

Chegada a hora do nascimento, outro imprevisto surpreendeu Mariska e seu marido: o bebê, na verdade, era uma menina. O casal participou do parto e pode ver de perto Amaya vindo ao mundo. “Foi um dos momentos mais significativos que já tive na minha vida", conta a atriz.

Então, tudo estava completo. Apesar de desejarem mais filhos, naquele momento, eles estavam realizados. Porém, meses depois, uma ligação do advogado do casal mudou a vida da família mais uma vez. Ele trazia a notícia que havia um recém-nascido prematuro saindo do hospital, disponível para adoção. Ainda assustados, Mariska e Hermann não pensaram duas vezes e decidiram ficar com o menino.

"Foi como um milagre. E eu não uso essa palavra levemente. Nunca fiz uma grande decisão tão rapidamente. A coisa toda aconteceu em dois dias", lembra. Agora, são poucos os momentos calmos entre a família, mas a atriz se diz muito feliz com a forma como tudo aconteceu em sua vida.


Você encararia um processo de adoção para ter a familia dos seus sonhos?

sexta-feira, 2 de março de 2012

Novo filme de Daniel Radcliffe, o eterno Harry Potter


A Mulher de Preto (The Woman In Black)

Daniel Radcliffe vive Arthur Kipps, um jovem advogado que hospeda-se em uma casa isolada em um pequeno vilarejo na Inglaterra, a fim de regularizar os documentos de um cliente recém-falecido. A tarefa simples se torna um verdadeiro caos quando Kipps passa a ter visões esquisitas, que revelam trágicos segredos sobre o local. Direção de James Watkins.

A fotografia do filme é feita em muitos tons de cinza, ela é bem escura para dar o ar de suspense e um pouco de terror que o diretor quer passar. E também são usados tons de azul para demonstrar a melancolia de alguns personagens do filme.

Não é fácil para um ator que participou de oito longas como o personagem principal não ser estigmatizado como tal. Porém, a atuação de Daniel Radcliffe - conhecido mundialmente como o protagonista da saga Harry Potter - A Mulher de Preto, promete quebrou este paradigma.

Sem óculos redondos, nem cicatriz: Daniel Radcliffe enfim deixou de ser Harry Potter.

Curiosidades do filme:

O filme foi baseado no livro homônimo de Susan Hill, já levado para as telas em The Woman in Black (1989).

A produção do filme teve um orçamento de US$ 27 milhões.

O garotinho que faz o papel do filho de Radcliffe no filme, é na realidade afilhado do mesmo, e a idéia de escalar o ator foi de Radcliffe, pois isso facilitaria uma relação de pai e filho durante as gravações.

Adrian Rawlins que faz o papel do pai de Radcliffe na saga Harry Potter interpretou o papel de Arthur Kipps na primeira versão do filme em 1989.

As caixas de música e brinquedos mecânicos nas cenas no quarto da criança, não foram criados para o filme, mas eram verdadeiros brinquedos antigos do período, emprestados para a produção por um colecionador.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Downton Abbey Masterpiece

Downton Abbey é uma série de televisão britânica que passa no canal ITV. A série se passa em maior parte na pequena cidade chamada Downton Abbey localizada na Inglaterra. A história segue a vida dos Crawleys, uma família aristocrática inglesa, e também segue a vida dos criados da família.

A primeira temporada começa com a notícia do naufrágio do Titanic, em 1912, que tem especial impacto sobre o destino de Downton Abbey, onde os dois herdeiros da família morrem no naufrágio, dando início a trama da primeira temporada. A criadagem da família é vasta e possui um elaborado sistema hierárquico, que passa por criadas, lacaios e mordomos.

A série é localizada na fictícia Downton Abbey, uma casa de campo de Yorkshire que pertence ao conde de Grantham. Ela retrata a vida da aristocrática família Crawley e os seus criados durante o reinado de Jorge V, no início do século XX.


A segunda temporada se passa entre 1916 e 1919, cobrindo a Primeira Guerra Mundial, com a guerra é mostrado como a família se adptou a essa época da história, e uma das adaptações é quando a mansão vira um centro de repouso para soldados da guerra que foram feridos e estão em recuperação. E o especial de Natal leva seu enredo para o início de 1920.

Julian Fellowes é o criador e também escritor principal da série. A série teve sua estréia na Inglaterra no dia 26 de Setembro de 2010, e teve uma recepção predominantemente positiva. Por ser uma série de época sua audiência é considerada bastante alta. E se tornou a série de época britânica de maior sucesso desde "Brideshead Revisited" de 1981. E entrou também para o Guiness Book de 2011 como "Programa de Televisão em Língua Inglesa Mais Aclamado pela Crítica".


O projeto de Downton Abbey surgiu em 2008, depois do produtor Gareth Neame requisitar que Julian Fellowes criasse o roteiro de uma série semelhante ao seu filme de 2001 Gosford Park.

A série foi indicada a 5 Emmy's, sendo eles Melhor Minissérie ou Filme para TV, Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Filme para TV (Maggie Smith), Melhor Direçã
o de Minissérie ou Filme para TV, Melhor Roteiro para Minissérie ou Filme para TV, Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para TV (Elizabeth McGroven). E a série levou todos para casa a não ser por Melhor Atriz que foi dado a Kate Winslet por seu papel em "Mildred Pierce".



A série também foi indicada a 4 Globos de Ouro, sendo eles Melhor Minissérie de Drama, Melhor Ator de Minissérie de Drama (Hugh Bonneville), Melhor Atriz de Minissérie de Drama (Elizabeth McGroven) e Melhor Atriz Coadjuvante de Minissérie de Drama (Maggie Smith). E levaram para casa Melhor Minissérie.


Família Crawley

Hugh Bonneville como Robert Crawley, Conde de Grantham e Senhor de Downton Abbey.
Elizabeth McGovern como Cora Crawley, Condessa de Grantham, nascida nos Estados Unidos.
Michelle Dockery como Lady Mary Crawley, filha mais velha dos Crawley.
Laura Carmichael como Lady Edith Crawley, filha do meio dos Crawley.
Jessica Brown Findlay como Lady Sybil Crawley, mais tarde Sybil Branson, filha mais nova dos Crawley.
Maggie Smith como Violet Crawley, Condessa de Grantham, mãe de Robert.
Dan Stevens como Matthew Crawley, primo em terceiro grau de Robert, herdeiro presuntivo de Downton Abbey.
Penelope Wilton como Isobel Crawley. mãe de Matthew.
Criados
Jim Carter como Charles Carson, mordomo.
Phyllis Logan como Elsie Hughes, governanta.
Brendan Coyle como John Bates, valete de Robert.
Siobhan Finneran como Sarah O'Brien, criada pessoal de Cora.
Rob James-Collier como Thomas Barrow, lacaio e ocasionalmente valete de Robert.
Thomas Howes como William Mason, lacaio.
Joanne Froggatt como Anna Smith, mais tarde Anna Bates, criada líder.
Rose Leslie como Gwen Dawson, criada.
Amy Nuttall como Ethel Parks, criada.
Lesley Nicol como Beryl Patmore, cozinheira.
Sophie McShera como Daisy Robinson, mais tarde Daisy Mason, ajudante de cozinha.



quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A Geração Mágica de Harry Potter

Harry Potter. Hoje em dia não há quem não tenha pelo menos ouvido falar neste nome. São estas 11 letras que fascinam multidões de crianças e adolescentes pelo mundo afora. Afinal, trata-se do maior fenômeno literário dos últimos tempos.

Nunca se viu uma obra que atraísse tal quantidade de fãs como a saga do bruxo da cicatriz em forma de raio. Os livros batem recordes de vendas, os filmes arrecadam uma bilheteria estupenda, e os produtos relacionados à série dão imenso lucro às empresas que os comercializam.

Mas não é por isso que eu digo que vivemos na geração Harry Potter; tais características são apenas superficiais. Para mim, o que é verdadeiramente admirável no fenômeno Potter está oculto interiormente. O que mais impressiona não é o número de livros vendidos, mas a afeição que os leitores desenvolveram para com eles. A quantidade de dinheiro que os filmes arrecadam não é tão extraordinária se comparada à ansiedade mal controlada e ao brilho nos olhos dos fãs numa fila de cinema em dia de estréia. E que importância tem o dinheiro que lucraram com os mais novos cadernos de Harry Potter se ninguém compra o sorriso de um fã ao olhar para aquela capa e lembrar de seu personagem mais querido?

Ser parte da tal geração Harry Potter não é só ler todos os livros, ver todos os filmes ou colecionar todos os álbuns de figurinhas; é vivenciar toda esta magia. Isso não é algo que se pode comprar ou vender, apenas sentir. E me deixa feliz saber que tem muita gente que, assim como eu, realmente entende isso. Para os verdadeiros fãs, gostar de Harry Potter é algo que os define; e se eu levar em conta a enorme quantidade de amantes da série pelo mundo, posso concluir que isso é algo que, consequentemente, define esta geração.

Pode até ser que passemos estas coisas adiante para nossos filhos e netos, mas certamente eles não sentirão o que sentimos hoje. Futuramente haverá outros livros infantis e criarão novos personagens; e por mais que todos venham a recordar do tempo em que Potter prevalecia, nunca será a mesma coisa. Porque no futuro tudo isso será apenas lembrado, mas agora no presente isso está sendo vivido. E tenho orgulho de dizer que faço parte da geração que viveu Harry Potter, parte de uma geração que teve suas vidas mudadas pelo Menino-Que-Sobreviveu, parte de uma geração que passou por aventuras incríveis e conheceu personagens encantadores, parte de uma geração que aprendeu grandes lições através das palavras de uma escritora que conquistou a todos de uma forma mágica, e principalmente, parte de uma geração que foi capaz de sonhar. E uma vez parte disso, parte disso para sempre. Porque a semente que foi plantada no coração de cada um que vive esta geração, continuará a florescer ainda que o tempo passe. Afinal, a magia não tem fim para os que realmente acreditam.

Por Larissa Almeida

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Christopher Plummer

Christopher Plummer, neste domingo (26) na maior festa do cinema americano, se tornou o ator mais velho a receber a estatueta do tão aclamado Oscar, com 82 anos.

Christopher pareceu bem emocionado em seu discurso.

Christopher levou pela primeira vez o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por sua atuação em Toda Forma de Amor (Beginners), que faz o papel de Hal Fields, que ao saber que tem câncer resolve contar para o filho que é gay, dando desenvolvimento a trama do filme. Seu filho é interpretado por Ewan McGregor, conhecido por seu trabalho em Moulin Rouge – Amor em Vermelho.

Tiveram muitas atuações boas esse ano como Kenneth Branagh em "Sete dias com Marilyn", Jonah Hill em “O Homem Que Mudou o Jogo”, Nick Nolte em "Guerreiro" e Max Von Sydow em "Tão Forte e Tão Perto".

Christopher recebeu a estatueta de Melissa Leo que levou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em 2011 por seu papel em O Vencedor.

Christopher nasceu em Toronto no dia 13 de Dezembro de 1929, iniciou sua carreira em 1953 na série Ford Television Theatre no episódio Othello.

Em 1965 participou do musical “A Noviça Rebelde” de Robert Wise, onde fez o papel de George Von Trapp, ou então mais conhecido como Capitão Von Trapp, contracenando com Julie Andrews (Mary Poppins), além de mostrar que é realmente um ator completo, cantando e dançando durante a maior parte do filme. E a imagem desse personagem estará pra sempre colada a imagem do ator, pois a maioria das pessoas quando pensa em Christopher Plummer pensa em seu papel nesse mesmo filme.

Christopher com Julie Andrews

Christopher em 2010 em “A Última Estação” onde faz o papel do grande escritor Leon Tolstói, contracenando com Helen Mirren (A Rainha), que lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.

Christopher com Helen Mirren

É conhecido também por ter em sua filmografia muitos filmes onde ele é dublador, sendo esses 15 filmes, e entre eles um dos maiores sucessos da Pixar “Up – Altas Aventuras” e “9 – A Salvação”.

"Up - Altas Aventuras"

Participou também do remake americano de “Millenium - Os Homens Que Não Amavam As Mulheres” com o papel de Henrik Vanger.

Em 1979 Christopher interpretou o investigador mais famoso do cinema, Sherlock Holmes, no filme Assassinato em Decreto.

A partir dos anos 80, Plummer continuou a brilhar no teatro mas, com algumas excepções, reduziu o trabalho no cinema a papéis secundários de prestígio, embora quase sempre fundamentais para o tom do filme.

Nos anos 2000 vimos um renascimento de Plummer em filmes como Uma Mente Brilhante (2001), O Novo Mundo (2005), A Casa do Lago(2006), O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus (2009) e muitos outros.

"Novo Mundo"

Vai ser eternamente meu Capitão Von Trapp


Para quem quiser ver o trailer do novo filme de Plummer: Beginners (2010)